A cada dia que passa, ouvimos cada vez mais falar sobre inflação e como ela está aos poucos corroendo o poder de compra dos brasileiros: o dinheiro que antes enchiamos o carrinho no supermercado agora não enche nem metade. No artigo de hoje vamos entender um pouco melhor o que é inflação (e a temida hiperinflação também) e porque as criptomoedas podem te ajudar a fugir desses momentos complicados do país. Vamos lá?

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O que é Inflação?

Para entender um pouco do contexto geral das criptomoedas e como elas são uma maneira de escapar da inflação, vamos primeiro entender o que é inflação!

De acordo com o Banco Central do Brasil, inflação pode ser definida como o aumento dos preços de bens e serviços que implicam na diminuição do poder de compra do cidadão. Ou seja, com R$ 100,00 há 10 anos você comprava mais coisas do que compra agora, com o mesmo valor. Ela é calculada utilizando o IPCA.

Por que a inflação não é interessante? Além do poder de compra reduzido, ela também desestimula o crescimento econômico do país e gera grandes incertezas para o povo. E é uma bola de neve pois as pessoas vão perdendo seu poder de compra e consequentemente seus salários também não acompanham o aumento dos preços. Fora isso, as dívidas públicas também vão aumentando.

Com uma inflação mais alta, os juros também precisam subir pra compensar e encarece os empréstimos até para os empresários e pessoas comuns.

O que é Hiperinflação?

Além da inflação, também existe a hiperinflação, que é como se fosse uma inflação bem mais acentuada. Podemos tomar como exemplo a década entre 1980 e 1990 onde (quem viveu) os preços subiam toda hora e ficava impraticável fazer até compras no supermercado. De acordo com o economista Philip Cagan, ele acredita que períodos de hiperinflação podem ser caracterizados como aumentos em bens e serviços de mais de 50% no mês.

Como consequência disso, o povo fica mais pobre e seus salários não conseguem sustentar suas despesas, além de empresas fecharem e a taxa de desemprego aumentar. Não é um cenário nada bonito, não é mesmo?

Levando isso em consideração, vamos ao nosso tópico principal: como se proteger disso?

Como se proteger?

A pergunta que todos se fazem atualmente é como proteger seu capital. É possível? Com criptomoedas? Elas também são inflacionárias?

Primeiramente, o valor das criptomoedas não vem de nenhum governo e sim da demanda e utilidade de cada uma. Por exemplo, o bitcoin tem um grande valor pois além de ser a primeira criptomoeda, tem um papel importante de reserva de longo prazo (mesmo com as oscilações) e também da sua característica de ter emissão finita, ou seja, não serão produzidos mais que 21 milhões de bitcoins. Isso gera escassez e escassez gera valor ao longo do tempo.

Em países como a Venezuela e até mesmo o Zimbábue, comprar bitcoin não é mais um sinônimo de estar na frente da tecnologia revolucionária e sim proteger o dinheiro da desvalorização absurda em um período crítico nesses países.

O ideal para toda pessoa que gostaria de fugir de inflações é comprar moedas com ótimos fundamentos para longo prazo, diversificando assim seus investimentos. Grandes apostas são o bitcoin e a ethereum, por exemplo.

Conclusões

No artigo de hoje vimos como a inflação (e hiperinflação) impacta diretamente a vida de todos nós, seja indo no mercado para comprar comida ou até mesmo comprando alguma coisa em um shopping. Para fugir dessa desvalorização da moeda corrente, muitos investidores correm para o mundo das criptomoedas pois elas não são atreladas a nenhum governo e como o caso do bitcoin, a tendência de longo prazo é a sua valorização. E você, já investe em cripto?

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Referências

https://academy.binance.com/pt/articles/what-is-hyperinflation

https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/oqueinflacao

https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/por-que-esta-tudo-tao-caro-no-brasil/