O que é CBDC e qual sua relação com o Real Brasileiro?

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Em agosto de 2020, o Banco Central criou um grupo para estudar a emissão de moedas digitais por bancos centrais (central bank digital currency – CBDC), avaliando os benefícios e impactos que poderiam vir a partir da criação de um Real virtual. 

A ideia vem se consolidando, tanto que, no começo do mês de abr/22, o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, afirmou que o projeto-piloto do Real Digital deve chegar no segundo semestre de 2022.

Se você quer ficar por dentro dos próximos capítulos, se liga nesse artigo que preparei para você. 

Fonte: Banco Central do Brasil

Começando do início: o que é uma CBDC?

CBDC é a sigla para Central Bank Digital Currency – ou Moeda Digital Emitida por Banco Central, em tradução livre. Basicamente, é a versão virtual da moeda de um país, criada pelo banco central e administrada pelo governo. A CBDC possui as mesmas características de uma moeda fiduciária (sem lastro de metal) – meio de pagamento, unidade de medida e reserva de valor. 

 A diferença em relação ao formato atual é o tipo de emissão, já que a única forma de muitos bancos centrais lançarem dinheiro é por meio de notas e moedas em espécie. Assim, em vez de utilizar dinheiro físico, usaríamos uma versão digital, e em vez de bancos, carteiras digitais emitidas por bancos centrais. 

Vamos de exemplo: da mesma forma que não precisamos de um banco como intermediário para pagar a conta do supermercado com dinheiro vivo, ao utilizar a CBDC, é como se cada pessoa no país tivesse acesso a uma conta bancária consigo o tempo todo, que permitisse fazer transações financeiras entre duas partes em lugares distantes em segundos – tudo via blockchain. 

Mas então, a CBDC é uma criptomoeda? 

Como o próprio nome já diz, a moeda digital emitida pelo banco central, é regulada pela autoridade monetária de um país. Assim, todas as decisões sobre a CBDC são centralizadas em uma instituição responsável por regulamentar o sistema financeiro – no nosso caso, o Banco Central. Já as criptomoedas, como o Bitcoin, são emitidas e distribuídas de forma descentralizada. Não há influência alguma do governo, e todo o sistema é regulado pela rede de usuários.   

Outra diferença, é que enquanto as criptomoedas são tratadas geralmente como ativos financeiros, a CBDC representa o dinheiro tradicional. Pensadas para o uso cotidiano, pagamentos, transações e possivelmente reserva de valor. 

Quais são os tipos de CDBC? 

Existem, basicamente, dois tipos de CBDC: as de atacado e as de varejo. No atacado, a moeda digital funciona para bancos comerciais e câmaras de compensação para transações entre instituições financeiras. O objetivo é tornar os pagamentos entre instituições nacionais e internacionais mais eficiente , especialmente por que hoje em dia essas operações podem ser bastante caras e demoradas. 

Apesar disso, a maioria dos testes com esse tipo de CBDC foram feitos com foco no uso doméstico da moeda. O que se espera é que, ao usar esse tipo de moeda, os bancos centrais terão maior eficiência nos pagamentos interbancários e nas negociações e liquidações de títulos.  

Já as de varejo são voltadas ao consumidor final como alternativa ao dinheiro físico. Elas podem ser utilizadas para fazer transferências eletrônicas e pagamentos online, pela tela do celular, ou off-line,  por meio de dispositivos próprios nos pontos de venda. 

Um ponto positivo do CBDC varejo é aumentar a inclusão financeira da população, já que dependendo das suas regras, permitiria transações completamente digitais por pessoas que não tem contas em instituições financeiras. 

O que pode mudar com uma Central Bank Digital Currency no Brasil?

Apesar de a grosso modo, a moeda virtual se assemelhar bastante com as formas de pagamentos que possuímos hoje em dia (PIX, por exemplo), sua utilização pode ser bastante vantajosa em diferentes aspectos. 

Um dos focos da moeda são os novos modelos de negócios. Por exemplo: no caso de um investimento pequeno onde o fluxo de caixa é bastante irregular, a dificuldade de se conseguir um empréstimo nos meios atuais é grande. 

A CBDC não é apenas um meio de fazer pagamento – o seu diferencial está na utilização de contratos inteligentes e os novos produtos que podem ser criados com o amadurecimento da moeda.

Bora falar sobre o real digital? 

Em maio de 2021, o Banco Central divulgou os critérios para o desenvolvimento de uma versão digital do Real. Apesar de não estar tudo definido, já dá para ter uma idéia das características da nova moeda:

1.Integração com os sistemas de pagamentos atuais, permitindo operações como o pagamento em uma loja e a transferência de dinheiro para outras pessoas – inclusive para transações sem conexão com a internet;

2.Modelo de distribuição intermediado pelos participantes do sistema de pagamentos, como bancos e fintechs – ou seja, o Real digital vai precisar ser armazenado numa carteira virtual de uma instituição financeira;

3.Possibilidade de conexão com outros bancos centrais, permitindo operações digitais com outros países;

4.Foco em tecnologia para fomentar modelos de negócio inovadores que tragam mais eficiência à economia do país.

O presidente do Banco Central do Brasil garantiu que o Real Digital será lançado ainda em 2022 e o seu valor será com base no STR (Sistema de Transferência de Reserva). 

Para quem não sabe, o STR é o sistema que realiza transferência de recursos entre instituições financeiras. É o sistema central do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), responsável pela transferência de fundos com liquidação bruta em tempo real (LBTR). Para utilizar o STR, é necessário que a instituição financeira tenha conta no Banco Central Brasileiro (BCB).

Infelizmente, o presidente não forneceu mais detalhes sobre o funcionamento do Real Digital, no entanto, disse que o CBDC nacional terá um limite de emissão, ou seja, um suprimento fixo com quantidade máxima a ser emitida, impedindo a impressão infinita de moedas.

O Banco Central selecionou a exchange de criptos, Mercado Bitcoin, para desenvolver uma prova de conceito (em inglês:  Proof of Concept ) com o Real Digital. A PoC é uma demonstração de que um sistema está, em princípio, protegido sem a necessidade que este já seja totalmente operacional.

Dentre os benefícios do projeto, podemos citar: 

1.Agilidade nos pagamentos: Por ser uma moeda digital, independentemente da origem e funcionalidade, o Real Digital possibilita agilidade ao pagamento.

2.Rapidez e segurança em transações internacionais: nesse caso o dinheiro pode transitar pela internet sem nenhum fator de interferência. 

3.Prevenção contra fraudes: Mesmo que não seja uma criptomoeda, o Real Digital deve usar, em sua estrutura, a tecnologia blockchain.

4.Liberdade para os consumidores: apesar de ser ligada ao BC, a moeda terá menos burocracia. A intenção é que ela mantenha características de descentralização, com menos intermediários e taxas no ecossistema de pagamento.

Qual é a sua opinião sobre o Real Digital? Não deixe de me contar nos comentários! 

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