P2P: Como Funciona o Sistema Peer-to-peer 2022

Se você é antenado com as transações de criptomoedas, certamente já ouviu falar do P2P. Mas você sabe exatamente o que é esse sistema? Então confere todos os detalhes dele neste artigo.

Um dos métodos utilizados para comprar e vender criptomoedas, o P2P, ainda gera algumas dúvidas sobre como funciona.

Ele é seguro? Vale a pena utilizar? Vamos falar sobre os principais aspectos desse sistema e quando ele deve ser utilizado.

O que é P2P?

Para entender como ele funciona, vamos começar entendendo o que é.

O P2P, ou peer-to-peer (ponto a ponto, em livre tradução) é uma rede de computadores que compartilham arquivos pela internet.

Não há um servidor geral que os armazene e sim usuários que ao mesmo tempo que fazem download, os disponibilizam para que outros busquem arquivos em sua máquina.

Nesse sistema cada computador funciona como servidor e cliente ao mesmo tempo.

Se você já usou softwares como Kazaa, eMule, LimeWire, Shareaza, Bittorrent e outros do gênero para fazer downloads de qualquer tipo de conteúdo, você esteve conectado a uma rede P2P.

Ao mesmo tempo que reduzem custos e permitem distribuição de conteúdo facilmente, as redes P2P proporcionam a propagação de material pirata, podendo conter malwares ou ser ilegal.

Uma das vantagens do uso de redes P2P é a possibilidade de vasculhar o hardware de um número elevado de usuários conectados, chegando a alguns milhões.

É importante ressaltar que seus arquivos ficarão disponíveis para download, sendo necessário criptografar seus dados confidenciais para evitar superexposição.

Entre as redes já supra citadas ainda existem uma vasta gama de outras que operam no mesmo sistema de compartilhamento. Caso opte por usar alguma, veja aqui diversas aplicações P2P para download.

Rede Peer-to-peer

Como falamos no tópico anterior, a rede P2P funciona sem um servidor central, sendo que cada computador ligado a rede é também um servidor. 

Para visualizar como funciona uma arquitetura P2P, imagine vários computadores espalhados pelo mundo conectados a um mesmo software.

Quando ocorre essa ligação virtual, os PCs têm acesso a algum benefício do sistema, e em troca passam a dar sustentação a ele.

No caso do Torrent, por exemplo, quando os usuários usam o programa para fazer download de filmes ou músicas, seus computadores são “transformados” em servidores. Ou seja, eles consomem os dados (baixam os arquivos), mas também oferecem dados (fornecem os arquivos).

Em P2P, quanto mais clientes usam a rede, mais capacidade o sistema tem, pois há mais servidores. Porém, existem algumas limitações, como o controle do que é colocado na rede, incluindo a distribuição de vírus e malwares.

Blockchain e peer-to-peer

Caso você ainda não saiba, a Blockchain (todas elas), também é um sistema P2P. Porém ela conseguiu resolver parte das limitações do sistema com algumas soluções inteligentes.

A principal delas, disse, é o Proof-of-Work (Prova de Trabalho, na tradução para o português), protocolo da criptomoeda que estabelece os passos para o funcionamento da blockchain.

Nesse protocolo, é preciso resolver um desafio criptográfico para participar da rede, e isso, ao mesmo tempo que exige poder computacional, dá segurança para todo o sistema. Se alguém quisesse subverter a rede, teria que ter muito poder computacional para conseguir tal feito, algo que não valeria a pena financeiramente.

Como impacta nas operações com criptos

O P2P, além de ser uma arquitetura de redes de computadores, também é uma forma de negociação dentro do universo das criptomoedas.

Nesse modelo, os usuários negociam entre si BTC, Ethereum (ETH) ou qualquer outra altcoin (nome dado a criptomoedas diferentes do Bitcoin), sem o intermédio de um terceiro, como uma corretora.

No P2P, o valor da criptomoeda é negociado diretamente entre as duas partes, geralmente via aplicativos de conversa, sites ou plataformas que reúnem negociantes peer-to-peer. É um processo diferente daquele visto em corretoras de criptoativos, que têm livros de ofertas com preços já previamente determinados.

Quais as características da rede P2P?

A principal característica da rede P2P é a descentralização. Não há um servidor de dados central. Todos os computadores são cliente e servidor ao mesmo tempo. É necessário um software que conecte os computadores. 

A partir daí, se um computador busca uma música famosa e outras 5 pessoas na rede tem esse arquivo, todos eles passam a servir aquele arquivo para o primeiro.

Como funciona P2P?

Falando do universo das criptomoedas mais especificamente, que é o nosso foco, para fazer negociações peer-to-peer, é preciso encontrar vendedores P2P na internet.

É possível achá-los em grupos de conversa no WhatsApp e no Telegram, redes sociais ou em sites. Vale também pedir indicações de pessoas envolvidas no mercado de criptomoedas.

É durante a conversa virtual que os detalhes da negociação, como forma de pagamento e prazos, são definidos.

Outra possibilidade é encontrar negociantes P2P em plataformas como LocalBitcoins, Paxful e Catálogo P2P. Elas reúnem vendedores e compradores de criptomoedas no mesmo espaço virtual, funcionando basicamente como marketplaces. Para usá-las, é preciso fazer um cadastro.

Assim como as exchanges, alguns desses sites conseguem garantir que as transações ocorram sem prejuízos para nenhuma das partes.

No caso da LocalBitcoins e da Paxful, por exemplo, as criptomoedas ficam em um tipo de conta de custódia até que o negócio seja finalizado.

Já a Catálogo P2P tem um ranking de reputação dos vendedores, com pontuação que vai de 1 a 5. Quanto maior o número, melhor a posição dele, e, consequentemente, mais confiável ele é. As notas são dadas pelos próprios clientes.

Algumas exchanges centralizadas, como a Binance e a OKEx, também têm plataformas para negociação P2P. Assim como a Paxful e a LocalBitcoins, as duas corretoras fazem a custódia das criptomoedas até que a negociação entre os usuários seja finalizada.

Passo a passo para negociações P2P

Agora que você já entendeu como funciona a dinâmica da negociação P2P, vamos explicar passo a passo como elas funcionam.

Passo 1: No geral, o interessado em adquirir criptomoeda entra em contato com o vendedor P2P via aplicativo de conversa. Durante o bate-papo virtual, o comprador informa qual ativo digital quer comprar e qual a quantidade – 1 BTC, por exemplo.

Passo 2: Em seguida, o negociante passa a cotação do criptoativo em moeda fiduciária, como real, já com a taxa cobrada pelo serviço.

Passo 3: Se ambos concordarem com o valor, o vendedor informa a conta bancária, e o comprador repassa o endereço de sua carteira de criptomoedas.

Passo 4: No geral, é o comprador que envia o dinheiro primeiro. Só quando o pagamento é confirmado o vendedor manda as criptomoedas para o cliente.

É nesse momento que podem ocorrer golpes, e o negociante pegar o dinheiro da pessoa e desaparecer. Por isso é de extrema importância comprar apenas de profissionais confiáveis.

Vale ressaltar que as transferências de Bitcoin, Ether e demais altcoins podem demorar para serem confirmadas. O tempo exato depende do congestionamento das blockchains.

No caso do BTC, por exemplo, a espera é de no mínimo 10 minutos, que é o tempo em que um bloco (conjunto de validações) é minerado. Em dias com acúmulo de transferências na rede, no entanto, a confirmação pode levar horas. 

Qual o aplicativo p2p?

Existem alguns aplicativos, tanto para smartphones quanto para computadores que funcionam em P2P. 

Alguns bem famosos, como o LimeWire, Soulseek, BitTorrent servem de exemplos. 

A dica mais importante quanto a eles é pesquisar sobre o aplicativo, buscar informações sobre a reputação de quem o construiu e entender o quão confiável aquele app pode ser.

Lembre-se que, ao utilizar a rede, você abre espaço para que outras pessoas tenham acesso a arquivos no seu computador.

Um software mal construído ou com falhas pode expor seus dados na rede e causar um prejuízo considerável na sua vida.

Nesse caso, tenha a segurança como tópico número 1 e pesquise muito antes de baixar e instalar um aplicativo para usar a rede P2P, seja no computador ou no smartphone.

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