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As criptomoedas de cannabis não mais que o cruzamento entre o mercado canábico e blockchain. Essa junção não é de se estranhar, aliás, ambos setores são recentes e possuem um público similar, arrojado e disruptivo!
Se você quer entender melhor o que o mercado legal de maconha tem a ver com criptomoedas continue lendo! E já aproveita para procurar outros artigos no blog da Financial Move.
Reprodução: Crypto Cannabis Club
Como assim criptomoeda de cannabis?
A fins de conhecimento, é importante ressaltar que o mercado de cannabis – legal – movimenta bilhões de dólares. Só de impostos coletados no ano de 2021, foi um total de $3.7 bilhões de dólares.
Para você ter noção, existem cerca de 29 empresas de marijuana listadas na bolsa de valores americana NASDAQ e NYSE. Ou seja, é uma tendência inclusive no mercado financeiro tradiconal.
Principalmente pois nos referimos a empresas do Canadá e EUA, onde a legalização da maconha está bastante avançada em relação ao Brasil. Mas ainda sim é um mercado extremamente inicial e em fase de amadurecimento.
O primeiro boom no mercado tradicional de cannabis foi em 2018, com a estreia da empresa canadense Tilray. Momento em que diversas empresas foram listadas e levaram o setor a chamar a atenção dos investidores.
Apesar de estarmos falando em mercado tradicional, por ser extremamente novo, é ainda também extremamente volátil. Porém vale a pena acompanhar, porque é um mercado em crescimento e com boas prospecções.
Tendo isso em vista, vamos ao que interessa: as criptomoedas de cannabis! Dado o fato que o universo cripto também é recente e vêm se expandindo, é natural que existam projetos de cannabis em blockchain.
Como funcionam as criptomoedas de cannabis?
É interessante mencionar que o primeiro boom das moedas canábicas também foi em 2018. Além disso, quando você investe em criptomoedas – em geral – você não está investindo em uma empresa e sim em um projeto.
A grande maioria das moedas com uma capitalização de mercado razoável foram criadas pensando em propor soluções para facilitar o sistema de pagamento desse mercado ou até para facilitar transações em locais que possuiam mais burocracia em relação a bancos ou instituições tradicionais.
Hoje além das moedas em si, existe também uma série de NFTs voltado para esse mercado, alguns projetos são:
CryptoRastas, um projeto brasileiro que tem a intenção de fomentar a cultura do reggae e foi inspirado nos CryptoPunks.
Reprodução: Cryptorastas
Cripto Cannabis Club, que está ligado a um metaverso e também a incentivar amantes de arte digital e da planta.
Reprodução: OpenSea
Esse movimento gera um ecossistema canábico crescente e que busca propor uma solução de descentralização da comunidade. Ou seja, agregando diferentes projetos e pessoas com o mesmo interesse, assim como o Cannaverse
Ademais, é um mundo de possíbilidades que se abre para aqueles que são entusiastas da planta ou que simplesmente acreditam no potencial de mercado da maconha.
Vale a pena investir em criptomoedas de cannabis?
Vale dizer que se o mercado cripto já é volátil, o setor de cannabis é ainda mais. Os projetos são bastante iniciais e estão se provando no tempo.
Portanto, acredito que se você é um investidor de perfil arrojado vale a pena estudar para alocar uma pequena parcela do seu capital em projetos do gênero.
Entre as moedas com maior capitalização de mercado hoje, estão:
CannabisCoin (CANN) com $813.360 dólares, uma moeda que busca ser um meio de pagamento ponto a ponto para os consumidores.
PotCoin (POT) com $610.034 dólares, e que busca implementar um meio de pagamento via blockchain para a indústria de cannabis.
DopeCoin (DOPE) com $205.072 dólares, “uma criptomoeda para os entusiastas da maconha”.
HempCoin (TCH) com $412.427 dólares, voltada a indústria de plantação e terapêutica.
As prospecções de mercado para os próximos anos são de 5 bilhões só no Brasil, e cerca de $100 bilhões no mundo.
O que pode vir também a levantar o mercado cripto. Lembrando que tudo é muito novo, então tenha calma e faça sua própria pesquisa.
Vale a pena ficar de olho no cenário da legalização e descriminação da planta. Além de acompanhar as empresas canadenses e americanas que lideram o mercado!
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