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Existem tantas siglas no mundo das criptomoedas que às vezes é difícil não se perder.
Recentemente as ReFi têm causado muita curiosidade e interesse entre os investidores, mas você já compreendeu o que isso significa? Entenda tudo sobre as Finanças Regenerativas neste artigo!
O que é?
As Finanças Regenerativas (ReFi) são um novo segmento que vêm sendo englobado pelas criptomoedas.
Basicamente, uma nova tendência nos investimentos e no mundo, a busca pela sustentabilidade através da tecnologia. A ideia surgiu como uma classe dentro das Finanças Descentralizadas (DeFi), que são basicamente todo e qualquer tipo de aplicação criada a partir de uma blockchain de forma descentralizada. Isso quer dizer, sem uma empresa ou instituição por trás, e sim uma comunidade que gere de maneira coletiva tais aplicações.
As Finanças Regenerativas são DeFi voltadas a contribuir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e utilizam seus serviços para fomentar a transparência, acessibilidade e lucro de projetos ambientais e sociais.
É uma forma de atrair investidores ao mercado de projetos ODS. Além de aumentar a demanda e capital para esses projetos, é uma oportunidade para incentivar a conscientização acerca das mudanças climáticas.
Entre os exemplos de ReFi podemos notar algumas semelhanças com o modelo organizacional dos projetos DeFi. Um exemplo é a criação de DAOs, uma solução para gerir um projeto por meio de uma Organização Descentralizada Autônoma.
Esse é um exemplo claro de como dentro da Web3 a formação de uma comunidade engajada é de extrema importância para o bom desenvolvimento do projeto. Todo o design e execução está na mão da comunidade, seja programação, documentação, tradução ou marketing. Os membros se tornam co-donos da DAO através da detenção de tokens de governança!
Outro pilar muito importante é interoperabilidade, ou seja, uma certa integração entre projetos e carteiras a fim de facilitar a participação do usuário
ReFi e o Clima
O maior objetivo das ReFi é contribuir de maneira significativa para o Objetivo 13 das metas de Desenvolvimento Sustentável a “Ação Contra a Mudança Global do Clima”. Um exemplo são os projetos de certificação de créditos de carbono em blockchain.
Exemplos
A melhor maneira de ilustrar esse conceito é trazer exemplos concretos, então vamos lá!
Acredito que esse foi o primeiro caso de sucesso no quesito projetos ambientais em cripto! A proposta da Moss Earth foi de tokenizar créditos de carbono, ou seja, pegam projetos prontos de carbono certificados pela Verra e os registram em blockchain! O foco da Moss é a comercialização dos tokens, seja para empresas que querem compensar ou pessoas físicas.
Acessibilizando a compensação de carbono para qualquer indivíduo, logo, 1 token MCO2 = 1 Tonelada de Carbono.
Toucan tem ganhando bastante visibilidade e sua proposta é parecida com a da Moss, porém o foco deles é tokenizar e integrar os tokens a outros projetos através da chamada “Ponte Toucan”.
Além disso diversos outros projetos estão sendo criados, como é o caso da MetaAmazônia, uma maneira de criar um metaverso da Amazônia que proteja a floresta física e real.
Por fim, muitas ações estão acontecendo no cenário da blockchain para favorecer o uso da tecnologia a fim de gerar impactos positivos e desenvolvimento sustentável. Apesar de observarmos um foco em carbono, a tokenização traz um conceito de transparência jamais utilizando antes então vale a pena ficar de olho no que está por vir!
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