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O mercado de criptomoedas tem experimentado um forte crescimento, atraindo cada vez mais a atenção de novos investidores. Diferentes projetos são apresentados ao público em espaços de tempo curtíssimos, e tecnologias que nunca imaginávamos viver já estão batendo na nossa porta. Em meio a esse contexto, foi lançada uma criptomoeda brasileira, a Hathor.
A iniciativa visa promover uma maior adesão do país ao mercado financeiro moderno – ao qual envolve os open bankings (sistema bancário aberto), fintechs (modalidade de empresa que une finanças e tecnologias) e claro, nossas queridas moedas digitais.
Assim, preparamos um artigo inteiro sobre essa moeda brasileira para você ficar de olho. Vamos lá!
Hathor Network
Hathor Network e sua criptomoeda
A Hathor (HTR) é uma criptomoeda nativa da Hathor Network – uma plataforma blockchain. Sua proposta é solucionar dois dos maiores problemas desse universo: a escalabilidade e a acessibilidade.
A escalabilidade refere-se à capacidade do sistema de lidar com uma quantidade cada vez maior de transações, sem afetar as taxas e o tempo das transações. É um dos termos frequentemente utilizado quando pensamos nos gargalos da tecnologia blockchain.
O reflexo é a limitação das redes blockchain que usam o modelo de Proof-of-Work (prova de trabalho), de efetuar um grande número de transações em pouco tempo e por um baixo preço.
E é aí que entra a acessibilidade (ou a falta de), pois hoje em dia, fazer transações comuns com criptomoedas não são tão atrativas devido a esse obstáculo. Assim, a plataforma Hathor Network vem para simplificar o sistema blockchain e eliminar as taxas de transações, a partir do foco em ferramentas mais intuitivas.
A Hathor surgiu a partir de um trabalho de pesquisa do Marcelo Brogliato, engenheiro de computação do Instituto Militar de Engenharia (IME), doutor pela Fundação Getúlio Vargas e claro, CTO da Hathor Labs.
Foto: Twitter @msbrogli
Marcelo (de óculos) e sua equipe.
Marcelo e sua equipe – todos também estudantes da IME – perceberam uma dificuldade de levar a tecnologia blockchain para o cotidiano das pessoas, e após cinco anos de estudos eles decidiram sua estratégia: a descentralização funciona apenas no modelo de criação dos tokens, a fim de proporcionar maior escalabilidade.
Além disso, na Hathor as transferências não possuem taxa, baseando-se em dois mecanismos de validação: de um lado, uma blockchain semelhante à do Bitcoin, e de outro uma DAG que carrega todas as transações – atualmente a rede processa centenas por segundo, já bem mais do que as 15 transações por segundo da rede Ethereum.
DAG é uma tecnologia DLT (acrônimo para Digital Line Tape – termo computacional) que verifica as transações baseadas em transações passadas. Ou seja, se um bloco do Bitcoin é baseado nos blocos anteriores, em uma DAG a ideia é levar em conta apenas as transações que passam pela rede.
E o que acontece é: enquanto a Ethereum fica cada vez mais congestionada quando aumenta o número de usuários, na DAG as transações ficam ainda mais rápidas e confiáveis quanto maior for o volume transacionado – e sim, sem custo algum!
Mas apesar desse mecanismo, quando não há transações suficientes, a rede não tem como verificar novos dados e pode ficar parada. A solução, portanto, veio ao custo da centralização.
A resolução foi: a Hathor conecta a DAG a uma blockchain que permite minerar blocos via Proof-of-Work, assim como o Bitcoin – e inclusive com o mesmo algoritmo, e por isso, com a mesma rede global de mineradores.
Dessa maneira, a mesma máquina que minera bitcoin pode encontrar blocos da Hathor e obter tokens como remuneração sem impactar no desempenho do equipamento. A solução é chamada de merged mining (mineração fundida).
Fonte: Hathor Network
Uma outra característica da empresa é a proposta de entrar no mundo corporativo, sendo pública e com código aberto. As regras de governança são de responsabilidade do CEO da empresa – diferente do que estávamos acostumados em outras redes blockchains.
Com isso, a Hathor Network espera criar uma solução mais simples e fácil de acessar pessoas físicas e jurídicas, dialogando diretamente com o mercado financeiro tradicional.
Seu modelo de negócio visa também conquistar usuários iniciantes no mundo das criptomoedas. Segundo o próprio site da empresa, “qualquer criança de 13 anos pode criar seu próprio token para se divertir.”
Ah, uma curiosidade: a Hathor Network assinou o Acordo Cripto Climático (CCA, na sigla em ingês) que visa alcançar 100% de energia renovável no setor cripto até 2025.
A iniciativa está alinhada com a Hathor Green, programa que engloba as áreas ambiental, social e de governança da startup e prevê a bonificação de mineradores que utilizam fontes renováveis no processo de obtenção de bitcoins combinada com o token nativo HTR.
O token HTR
Segundo o site CoinMarketCap, o preço do token HTR hoje (23/03/22) é de $0,61 dólar. Sua classificação atual em capitalização de mercado é em #313, com $140.553.212. Há um fornecimento em circulação de 228.421.224 HTR.
Gráfico histórico de preço da moeda HTR. Fonte: CoinMarketCap
Você pode adquirir o token nas corretoras Qtrade, Coinmetro e Kucoin.
Lembrando que isso não é uma recomendação de compra e sim um artigo com viés educativo.
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